Working Papers

"Macrotheories, Microcontexts, and the Informal Sector: Case Studies from Brazil"

Author
Leo A. Despres
Abstract

Abstract

Economists as well as anthropologists have seriously questioned the empirical validity of the dual economy paradigm. Indeed, the evidence is overwhelming that while formal and informal sector enterprises may be differentiated in terms of their capitalization, organization, labor processes, market penetration, and the like, it is generally the case that these differentiated enterprises are structurally articulated within a centralized political economy. Accordingly, three macrotheories have been offered to explain the structural articulation of formal and informal sector developments. One theory, that of modernization, suggests that informal sector developments are a temporary by-product of migratory flows of unskilled labor that have been set in motion by rapid urban industrialization. The other two theories, both Marxist or neo-Marxist in conception, consider informal sector developments to be primarily the result of economizing production strategies. According to one of these theories, firms in the formal sector seek to depress wages by maintaining a reserve of surplus labor and, thus, they force into the informal sector large numbers of unemployed or underemployed workers. In the alternative view, firms in the formal sector seek to lower costs or free up capital by contracting out to the informal sector high risk or marginal processes. While one or more of these macrotheories may assume some degree of general validity in reference to the organization of global or national economies, none of them proved to be particularly illuminating with respect to the case studies discussed here, drawn from urban economies in three different regions of Brazil-specifically Manaus in Amazonas, Juiz de Fora in Minas Gerais, and Joinville in Santa Catarina.

Resumen

Economistas e antropólogos têm questionado muito seriamente a validade empírica do paradígma da economia dualista. Realmente, existem provas avassaladoras de que enquanto as empresas dos setores formais e informais podem ser diferenciadas em têrmos de sua capitalização, organização, processos de trabalho, penetração no mercado, lucratividade, acumulação de capital, etc., o fato é que estas empresas diferenciadas estão estruturalmente articuladas dentro de uma economia políticamente centralizada. Assim sendo, três macroteorias tem sido propostas para explicar a articulação estrutural dos desenvolvimentos dos setores formal e informal. Uma delas, a da modernização, sugere que os desenvolvimentos do setor informal são o resultado temporário de fluxos de migração de trabalho não especializado que foi posto em movimento por um rápido processo de industrialização urbana. As outras duas teorias, a marxista e a de concepção neo-marxista, consideram os desenvolvimentos do setor informal como sendo o resultado primário de estratégias econômicas de produção. De um lado, firmas do setor formal buscam reduzir os salários pela manutenção de uma reserva de mão-de-obra e, assim, elas forçam para o setor informal um grande número de trabalhadores não-empregados ou sub-empregados. Ou, alternativamente, firmas no setor formal buscam baixar os custos ou liberar capital pela contratação no setor informal com altos riscos e processos marginais. Se uma ou mais destas macroteorias pode ter algum gráu de validade em referência a organização de economias globais ou nacionais, nenhuma delas é particularmente clara no que diz respeito aos estudos de caso derivados de economias urbanas de três diferentes regiões do Brasil, especificamente: Manaus no Amazonas; Juiz de Fora em Minas Gerais; e Joinville em Santa Catarina.